Embora alguns jurem que ainda é cedo para tratar de 2026, outros mais ligeiros já afinam os violinos da próxima ópera eleitoral. Em Brasília, o clima de bastidor esquenta, e a conversa da vez é sobre quem vai dividir o palanque com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na corrida rumo ao Palácio do Planalto.
O governado de São Paulo Tarcísio Freitas, que muitos ainda veem com aquele rótulo de “pupilo de Bolsonaro”, parece querer tirar o jaleco de técnico e vestir o terno de protagonista. Mesmo nada definido, mas nomes estão surgindo. E um dos cogitados, é o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto o nome dele reaparece como potencial vice do Governador Tarcísio Freitas para as eleições de 2026.
Só que essa semana o burburinho ganhou outros tons ainda mais baianos, surgiram com força os nomes dos senadores Otto Alencar e Ângelo Coronel, ambos do PSD, como possíveis companheiros de chapa do governador paulista. Segundo informações foi uma articulação de Gilberto Kassab, Manda-Chuva do PSD, e gente ligada ao próprio Tarcísio. Nem Ângelo Coronel nem Otto Alencar disseram um “ai” sobre isso, nem para negar, nem para confirmar.
O mais curioso é que o PSD, esse mesmo que agora aparece na pré-temporada da oposição, integra a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) na Bahia. O PSD que hoje abraça Jerônimo é o mesmo que pode dar um passo adiante no jogo nacional e compor chapa contra o PT.
O governador Jerônimo planeja a reeleição com uma arrumação de casa que inclui três vagas cobiçadíssimas: duas para o Senado e uma para a vice. As preferências já estariam desenhadas: Jaques Wagner e Rui Costa (atualmente ministro da Casa Civil) são os mais cotados para sentar no Senado em nome da Bahia. No jogo político, como diria aquele velho ditado, até o silêncio fala. E, ultimamente, ele anda gritando.
Por: Fábio Negriny / DRT 3307