A rejeição é um fator importante a ser observado em qualquer quadro eleitoral e, para os pré-candidatos, representa um desafio significativo a ser superado. Recentemente, uma pesquisa realizada pela Séculus Consultoria revelou um dado preocupante para o pré-candidato Zé Neto 38,17% dos eleitores de Feira de Santana expressam rejeição ao seu nome para prefeito.
Essa pesquisa, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número BA-033398/2024 no dia 11 de junho, entrevistou 600 eleitores na sede do município e nos distritos de Humildes, Bonfim de Feira e Maria Quitéria. Os resultados apontam Zé Neto como o líder em rejeição entre os pré-candidatos.
Em termos eleitorais, a rejeição é um indicador de alerta. Especialistas destacam que candidatos com índices de rejeição acima de 45% enfrentam extrema dificuldade para se eleger. A metodologia para medir a rejeição pode variar, sendo realizada por meio de listas de candidatos ou abordagens individuais, o que pode gerar resultados discrepantes.
A alta rejeição não necessariamente reflete repugnância pessoal ao candidato, mas pode ser atribuída a fatores como desconhecimento de suas propostas, avaliação negativa de sua atuação política ou percepção de falta de empatia no trato com os eleitores. No caso de Zé Neto, a pesquisa sugere que seu índice de rejeição aumentou conforme mais eleitores tomaram conhecimento sobre ele.
Zé Neto tem respondido a essa situação buscando fortalecimento em diversas frentes, incluindo a espiritual. Observa-se sua participação em cultos evangélicos, missas em igrejas católicas, cultos afro e outros rituais espirituais. Essas ações refletem uma tentativa de acalmar a rejeição e reconectar-se com diferentes segmentos da sociedade feirense.
Para qualquer pré-candidato, reduzir o índice de rejeição é essencial para viabilizar uma campanha competitiva. A trajetória de Zé Neto nas próximas etapas da corrida eleitoral dependerá de sua capacidade de reverter essa tendência negativa e reconquistar a confiança do eleitorado de Feira de Santana.
Por: Fábio Negriny / DRT 3307