As eleições de 2024 já ficaram para trás, mas algumas histórias curiosas ainda dão o que falar em Feira de Santana. Uma delas envolve a jovem Jaqueline Riquelme Sant’Ana Dias, ou simplesmente Jaque Riquelme, candidata pelo PSOL. Com bandeiras em defesa dos trabalhadores de telemarketing da cidade, Jaque Riquelme, queria uma vaga na Câmara de Vereadores para lutar contra abusos psicológicos no setor e fortalecer o sindicato da categoria.
Até aí, tudo certo. O problema foi a desproporção entre o que ela recebeu para sua campanha e o resultado nas urnas. Jaque Riquelme, teve o provimento nada menos que R$ 98 mil do fundo partidário, aquele dinheiro público destinado a financiar campanhas. Porém, mesmo com esse valor, conseguiu apenas 20 votos.
Isso significa que hipoteticamente se fossemos dividir o valor por voto obtidos cada voto “custaria” quase R$ 5 mil. E aí surge uma dúvida, onde foi parar tanto dinheiro? O fundo partidário, afinal, é composto por verbas que saem do bolso do cidadão. Era para ser bem utilizado, mas o resultado dessa campanha, não mostrou isso.
Jaque Riquelme até usou as redes sociais para divulgar suas propostas, mas parece que a mensagem não chegou ao público. Ou será que o problema será outro? O caso deixa uma lição clara, dinheiro não é tudo em uma campanha, mas o uso dele precisa ser transparente
Fica a pregunta, como um montante tão significativo resulta em uma votação pífia? Fica o apelo para uma investigação específica pelos órgãos competentes. Enquanto isso, nós seguimos de olho em outras histórias curiosas como essa. Porque, convenhamos, não falta assunto quando se trata de política em Feira de Santana.
Por: Fábio Negriny / DRT 3307
Fonte: Site Politica e cia.