Na cidade de Feira de Santana, uma sombra autoritária paira sobre a liberdade de imprensa, com um político da cidade se destacando não por suas ações em prol da cidade, mas por sua postura intimidadora em relação aos veículos de comunicação e seus comunicadores independentes.
O político em questão, que busca implantar uma polêmica lei inspirada em medidas da ditadura militar, parece ter adotado a postura de Procusto, personagem da mitologia grega que mutilava suas vítimas para se adequar aos seus próprios padrões. Com a frase marcante “Se você se destacar, cortarei seus pés. Se você demonstrar ser melhor que eu, cortarei sua cabeça…”, o político não tem poupado esforços para silenciar a imprensa crítica e comprometida com a verdade.
Os meios de comunicação que se recusam a ser meros porta-vozes desse político enfrentam represálias constantes. Processos sem fundamento, tentativas de compra de espaço em programas de rádio e até mesmo pressões para silenciar vozes incômodas são algumas das táticas adotadas por esse grupo de poderosos, cercados por uma legião de seguidores subservientes.
A imprensa feirense, comprometida com seu papel de informar a população e dar voz aos menos favorecidos, enfrenta um cenário desafiador. Enquanto os políticos tentam manipular e controlar a narrativa, jornalistas, radialistas e blogueiros se mantêm firmes na busca pela verdade e na defesa dos interesses do povo.
O compromisso com a verdade, expresso nos meios de comunicação em Feira de Santana, é o guia que orienta o trabalho desses profissionais. A mensagem é clara: “Se você não quer aparecer, não deixe o fato acontecer.” O político que se coloca como um perseguidor da imprensa independente precisa compreender que, em um sistema democrático, as eleições dependem da confiança e do voto do povo.
Na história de Procusto, a tragédia do personagem teve um desfecho desfavorável. Que os políticos de Feira de Santana reflitam sobre essa narrativa mitológica e compreendam que a busca por uma sociedade justa e transparente requer o respeito à liberdade de imprensa e o comprometimento com a verdade, mesmo que ela seja incômoda para alguns.