Após as eleições municipais, os holofotes se voltam para a próxima disputa a da presidência da câmara municipal, um posto cobiçado e estratégico para qualquer município. Logo no início de 2025, será escolhido o vereador que assumirá a responsabilidade de presidir a Casa e conduzi-la nos próximos dois anos. A missão do presidente não é pouca coisa, ele organiza a agenda legislativa e coordena os trabalhos, definindo quais temas devem entrar na “ordem do dia”. E, naturalmente, o escolhido precisa ser um nome de consenso e de articulação, alguém que vá além das rivalidades políticas para trabalhar em prol do município.
Em Tanquinho, o clima não é diferente. Vereadores reeleitos e novatos já se articulam em torno da eleição da mesa diretiva. Como ocorre em muitas cidades, o presidente ideal da Câmara deve demonstrar não apenas habilidade na condução dos trabalhos internos, mas, sobretudo, capacidade de diálogo com todos os colegas, colocando os interesses do município acima de bandeiras partidárias. Esse perfil exige experiência, capacidade de liderança e um talento para unir diferentes visões, em um lugar onde os projetos e pautas se refletem diretamente na vida da população.
O nome que vem ganhando força para a presidência é o do atual presidente, vereador Pastor Roque. Fontes ligadas aos bastidores da Câmara apontam que Pastor Roque é visto como alguém que traz harmonia ao ambiente e que já conquistou apoios importantes. Sem o apoio da maioria, qualquer tentativa de candidatura estaria destinada ao fracasso, e Pastor Roque parece ter construído, ao longo de quase dois anos de mandato como presidente, uma base sólida de apoio, tanto entre os vereadores da base aliada ao prefeito Zé Luiz quanto entre alguns membros da oposição.
Pastor Roque mostrou, durante seu mandato, uma competência admirável em sua capacidade de diálogo e de articulação, ganhando respeito por sua postura equilibrada e por ser alguém que ouve. Em conversa recente, o vereador revelou que tem interesse em disputar a reeleição para a presidência, mas antes se reunirá com os colegas para submeter seu nome à consideração do grupo. Ele enfatizou que seu desejo é trabalhar com respeito e dedicação, colocando sempre o município de Tanquinho acima das disputas partidárias e pessoais.
O clima na Câmara Municipal de Tanquinho indica que Pastor Roque, caso seja reeleito, terá o desafio de dar continuidade a um trabalho de pacificação e articulação, de modo que as pautas mais relevantes para o município avancem. Para muitos, sua reeleição representa uma oportunidade de garantir uma gestão estável, marcada pelo diálogo e pela responsabilidade. Se depender da confiança dos colegas, tudo indica que Pastor Roque já larga como favorito, podendo ser, de fato, o nome de consenso que Tanquinho precisa para seguir em frente.
Por: Fábio Negriny / DRT 3307