Mototaxistas e entregadores por aplicativo protestam em Feira de Santana exigindo mais segurança

Política
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Na manhã desta segunda-feira (26/08), Feira de Santana amanheceu ao som de buzinas e roncos de motores em protesto. Uma massa de mototaxistas e entregadores por aplicativo tomou as ruas da cidade, clamando por mais segurança para a categoria, após um final de semana marcado por tragédias. A violência, que tem se mostrado uma sombra constante sobre a cidade, cobrou seu preço com vários assassinatos, levando os profissionais sobre duas rodas a dizerem “basta!”.

O clima de tensão foi registrado na BR-324, especificamente no KM 518, no trecho Leste/Oeste. Dezenas de motocicletas bloquearam tanto a rodovia quanto os viadutos, paralisando o trânsito e gerando um longo engarrafamento. Para muitos motoristas, a manhã de segunda-feira foi um teste de paciência, enquanto a fila de veículos se estendia sem previsão de fim. A polícia foi chamada para tentar controlar a situação, e após algumas negociações, as pistas foram liberadas, permitindo que o fluxo de veículos fosse gradualmente restabelecido.

O protesto, no entanto, não se limitou às estradas. Os manifestantes seguiram em direção à Prefeitura, onde uma comissão foi recebida pelo chefe de Gabinete do prefeito, Cleudson Almeida. Embora a responsabilidade pela segurança pública seja do governo do estado, o município se mostrou atento às demandas dos motociclistas e entregadores, ouvindo seus representantes em uma reunião marcada pela ordem e pelo respeito mútuo.

Para os profissionais que vivem sob o risco constante das ruas, a manifestação de hoje não foi apenas um pedido, mas um grito de sobrevivência.

A violência crescente e os assaltos, que atingem diretamente aqueles que dependem das motos para sustentar suas famílias, transformaram as avenidas de Feira de Santana em um lugar de reivindicações justas e urgentes.

A sociedade espera que o governo estadual tome medidas imediatas para garantir a segurança desses trabalhadores, que continuam a zelar pelo sustento de suas casas, enquanto enfrentam diariamente os perigos da cidade.

Por : Fábio Negriny/ DRT 3307

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