Nos bastidores do Partido dos Trabalhadores (PT), uma onda de insatisfação tem se espalhado em relação à escolha de Geraldo Júnior como pré-candidato à prefeitura de Salvador. Membros influentes da cúpula petista expressaram descontentamento, alegando que a indicação pode comprometer a força política da legenda na capital baiana. Alguns membros argumentam que Geraldo Júnior não apresenta a robustez eleitoral necessária para enfrentar o cenário político competitivo em Salvador, mesmo sem terem outro nome altura. Questiona-se a capacidade do pré-candidato de conquistar o apoio popular e garantir uma vitória nas eleições de 2024.
Outro ponto de descontentamento reside na percepção de desconexão ideológica entre Geraldo Júnior e as raízes do PT. Alguns membros da cúpula argumentam que o pré-candidato não representa adequadamente os valores e princípios históricos do partido, o que poderia alienar parte da base eleitoral. Críticos apontam para aspectos controversos na gestão de Geraldo Júnior como presidente da Câmara Municipal de Salvador. Algumas decisões e posturas adotadas durante sua atuação na liderança legislativa são questionadas, levantando dúvidas sobre sua capacidade de liderança executiva.
A insatisfação gerou debates acalorados dentro do PT, com membros divergindo sobre a validade da escolha de Geraldo Júnior. Alguns defendem a unidade partidária, enquanto outros argumentam que é essencial reconsiderar a decisão em prol de uma candidatura mais consolidada.
Há relatos de negociações em curso nos bastidores do PT, com lideranças buscando alternativas viáveis para a pré-candidatura em Salvador. A possibilidade de diálogo com outros setores políticos e a busca por consenso interno estão sendo consideradas como estratégias para lidar com a insatisfação. A escolha de Geraldo Júnior como pré-candidato à prefeitura de Salvador desencadeou um clima de insatisfação dentro da cúpula do PT. O partido enfrenta o desafio de equilibrar as demandas internas, assegurando tanto a coesão partidária quanto a competitividade eleitoral. O desfecho dessa disputa interna terá impactos significativos no cenário político da capital baiana e na trajetória do PT na região.
É notório a insatisfação do deputado estadual Robson Almeida, que esperava ser o ESCOLHIDO do governador Jerônimo Rodrigues. Rejeitado Robson Almeida, em uma entrevista concedida à imprensa , destacou que a escolha de Geraldo Júnior não reflete os anseios e interesses de uma parte significativa do partido, sugerindo possíveis rachas internos. Almeida ressaltou a importância de se considerar a coesão interna e a representatividade das diferentes correntes políticas dentro da legenda. O deputado Robson Almeida , não compareceu ao evento qual foi anunciado o nome de Geraldo Júnior, como pré-candidato a prefeito de Salvador, comenta-se que o mesmo encontra-se chateado e decepcionado por não ser o seu nome escolhido.