HERANÇA MALDITA: Colbert Martins deixa ruínas onde seria o Hospital Municipal de Feira de Santana

Política
2 Min leitura

A política em Feira de Santana segue fiel à famosa frase do ex-governador da Bahia, Octávio Mangabeira: “Pense num absurdo, na Bahia tem precedente”. Se ele estivesse vivo para ver o estado do suposto Hospital Municipal de Feira de Santana, talvez reformulasse a frase para algo ainda mais drástico. Onde era para ser uma unidade de saúde, encontra-se uma obra abandonada sem se quer um trabalhador.

No dia 03 de julho de 2024, o então prefeito Colbert Martins Filho assinou uma ordem de serviço para a construção do tão sonhado hospital municipal. O evento ocorreu na antiga sede da Secretaria Municipal de Saúde, com direito a discursos emocionados e promessas de um futuro brilhante para a saúde pública feirense. Foram anunciados R$ 24,4 milhões que seriam investidos em um hospital que, segundo as palavras do ex-prefeito Colbert, teria seis salas de cirurgia, dez leitos, incluindo UTI, e uma área construída de 4.130m².

O tempo passou, os discursos ficaram no passado, e a realidade está à vista de quem passa pela avenida João Durval. O que deveria ser um hospital se transformou em um esqueleto de concreto, com paredes derrubadas, telhados inexistentes e uma paisagem que mais lembra uma visão de guerra do que uma unidade de saúde. Se a ideia era deixar um legado, Colbert e sua ex-secretária de saúde, Cristiane Campos, conseguiram, um monumento à ineficiência e ao desperdício de dinheiro público.

 O site A Veracidade apurou que o antigo prédio da Secretaria de Saúde, escolhido para ser construído o Hospital Municipal de Feira de Santana, sequer tem estrutura para tal. Ou seja, o sonho que foi vendido à população já nasceu condenado. O hospital municipal, que deveria ser um marco da administração Colbert Martins, virou um triste retrato do que Feira de Santana, sofreu com promessas grandiosas e entregas inexistentes pelo ex-prefeito Colbert Martins da Silva Filho.

Por: Fábio Negriny / DRT 3307

TAGGED:
Deixe um comentário