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Quem vê seguidores não vê coração: influenciadora é acusada de extorsão, ameaças e homofobia

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A influenciadora digital Theila Sabrina, que ostenta vida de novela nas Maldivas e selfie na Disney de Paris, agora vira manchete, mas não por publi de maquiagem ou tutorial de dança. A moça está no centro de uma investigação que mais parece roteiro de filme policial.

Na última sexta-feira (04/07), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na residência da influencer, em Feira de Santana. Levaram um celular e um tablete, mas o que pesa mesmo são as denúncias que a colocam no banco dos réus da moral pública. Theila Sabrina é acusada de extorsão, ameaça e discriminação com base na orientação sexual. Em bom português, usava vídeo íntimo como arma para arrancar dinheiro de quem confiou nela, além de disparar ofensas homofóbicas e ameaças à família das vítimas.

Tem gente que pagou para não ser exposto. Gente que foi ameaçada, coagida, humilhada. E tudo isso embalado numa conta de Instagram com quase 200 mil seguidores, onde tudo parece brilho, dança e felicidade em HD.

A vitrine virtual mascara o que tem por trás do palco. Enquanto as redes sociais seguem vendendo fantasia, a realidade escancara o pesadelo. É o velho ditado que nunca falha, quem vê close, não vê corre. Ou pior, quem vê corpo, não vê coração e muito menos caráter. Não é o número de seguidores que define ninguém. É o que se faz quando as câmeras estão desligadas.

Por Fábio Ngriny / DRT 3307

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