Lomanto Júnior: Cem Anos de História, Legado e Amor pela Bahia

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Em 2024, celebramos o centenário de um dos políticos mais admirável e inspiradores da Bahia, Antônio Lomanto Júnior, ou simplesmente “Lomantão”. Nascido em 29 de novembro de 1924, na encantadora cidade de Jequié, Lomanto construiu uma trajetória marcada pelo compromisso inabalável com o povo baiano. Sua carreira é um exemplo do que há de mais admirável na política brasileira, deixando um legado que se estende muito além das fronteiras da sua terra natal e que continua a inspirar gerações.

Lomanto Júnior foi um líder nato, e logo sua gestão na prefeitura de Jequié chamou a atenção. Sua habilidade em administrar o município com olhar voltado ao futuro e uma dedicação extrema ao povo deu a Jequié o destaque estadual . Não demorou para que suas ações como prefeito chamassem a atenção de políticos de peso no cenário nacional, culminando em sua escolha como presidente da Associação Brasileira dos Municípios, uma honraria que consolidou sua reputação como um administrador notável.

Com um carisma que refletia nas ruas e um estilo de liderança que inspirava confiança, Lomanto júnior construiu uma carreira que o levaria ao mais alto escalão da política baiana e nacional. Foi vereador, prefeito por três mandatos, deputado estadual, deputado federal, governador da Bahia e, finalmente, senador da República, chegando a ocupar a vice-presidência do Senado Federal. Sua trajetória política é marcada pela proximidade com o povo, como imortalizado no seu inesquecível jingle: “Lomanto, esperança do povo, é gente nova, é sangue novo…”.

Em 1962, Lomanto Júnior alcançou o auge da política baiana ao ser eleito governador do estado, onde reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento e o progresso da Bahia. Sua gestão foi marcada por obras que transformaram o estado e consolidaram seu nome como sinônimo de esperança e progresso. Lomanto governou com a visão de um estadista e o coração de um baiano apaixonado por sua terra.

Lomanto nos deixou em 2015, faltando apenas seis dias para completar 91 anos. Foi uma perda sentida em todo o Brasil. Em sua despedida, o velório aconteceu no Palácio da Aclamação, em Salvador, um marco de sua importância para o estado, e, em seguida, seu corpo foi levado à Catedral de Santo Antônio, em Jequié, onde foi sepultado no Cemitério São João Batista.

No mês do centenário de seu nascimento, recordamos Lomanto Júnior não apenas pelos cargos que ocupou, mas pelo exemplo de dedicação, ética e amor ao próximo. Ele foi um símbolo de renovação e esperança, uma referência para o futuro da política baiana e um eterno orgulho para todos os que tiveram o privilégio de ser governados pelo “Lomantão”. Que seu legado continue vivo, inspirando novas gerações a servir com honra e paixão, tal como ele fez.

Por: Fábio Negriny / DRT 3307

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