De ex-prefeito da segunda maior cidade da Bahia a assessor na capital, Colbert Martins parece mais vivo do que nunca no jogo político. E para quem achou que ele tinha pendurado as chuteiras, a verdade é que ele apenas trocou de posição. Está em campo. E bem posicionado.
A ida costurada pela Prefeitura de Salvador, é vista como um gesto que vai muito além do cargo, é um bilhete carimbado de volta ao circuito do metiê político. O ex-prefeito Colbert, que é professor da Uefs e médico com trânsito na Secretaria de Saúde do Estado, agora terá uma janela privilegiada para manter o networking afiado e o nome na vitrine.
O novo salário pode variar de R$ 15 mil a R$ 25,6 mil, dependendo do grau da gratificação. Não é pouca coisa, especialmente para quem saiu do comando de uma prefeitura politicamente falando com uma avaliação pífia e voltou ao mercado político com tapete estendido.
O ex-prefeito já está com os olhos em 2026, quando pretende disputar uma cadeira na Câmara Federal. E aposta alto, quer ser o nome apoiado por dois importantes nomes do União Brasil, ACM Neto e José Ronaldo.
Só que o jogo não será solitário. Pablo Roberto, atual vice-prefeito de Feira e também de olho em Brasília, disputa a mesma benção. A briga promete, e o Tatame será, mais uma vez, a Princesa do Sertão.
No mais, segue o jogo. E o ex-prefeito Colbert Martins, agora como assessor especial, mostra que quem é profissional da política nunca sai de cena. Só troca de cenário.
Por: Fábio Negriny / DRT 3307