Cinismo e ausência de caráter: Moura Pinho faz críticas duras a Eremita Mota Sobre precatórios dos Professores

Política
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Os precatórios dos professores de Feira de Santana ganha mais um capítulo repleto de controvérsias e acusações. Desta vez, o ex-procurador do Município, Carlos Alberto Moura Pinho, atualmente diretor-presidente da Agência Reguladora de Feira de Santana (ARFES). Em entrevista ao repórter Gilvan Rodrigues, no programa Diário da Feira, na Rádio Subaé, Moura Pinho não poupou críticas à presidente da Câmara de Vereadores, Eremita Mota, a quem definiu como “sínica e desprovida de caráter”.

Segundo Moura Pinho, ele recebeu informações acompanhadas de um print de uma petição que comprovaria a atuação articulada entre a APLB Sindicato e a vereadora Eremita Mota. A referida petição, protocolada na Justiça Federal, solicitava a suspensão do Projeto de Lei 043, que autoriza o pagamento dos precatórios aos professores. Para Moura Pinho, essa manobra revela a intenção de prejudicar os professores, apesar do discurso em defesa da classe.

“Se eles pensam que estão prejudicando o prefeito, estão muito enganados. Eles estão prejudicando os professores”, disparou Moura Pinho, que destacou ainda os esforços do Executivo Municipal para avançar na pauta. O projeto, segundo ele, esteve meses na Câmara de Vereadores e só foi levado à pauta por determinação judicial. Apesar disso, Eremita Mota teria desobedecido a ordem por vários dias, correndo o risco de multa de R$ 10 mil por dia de atraso.

A situação piora, conforme relata o ex-procurador, quando a presidente da Câmara declara de forma “sínica” que já teria enviado o projeto à Prefeitura. “Eu li e asseguro, até hoje, dia 19 de dezembro, ela não enviou o projeto, que era sua obrigação”, afirmou Moura Pinho. Ele destacou ainda que, sem a sanção e promulgação da lei, mais de 2.852 professores permanecem prejudicados.

“Infelizmente, estamos diante de uma imoralidade. Os professores esperavam com alegria receber esses valores, e agora enfrentam essa situação de desrespeito”, lamentou.

Para Moura Pinho, a articulação entre a APLB e Eremita Mota não apenas prejudica os profissionais da educação, mas também expõe uma “tremenda maldade” e falta de compromisso com a classe. O ex-procurador Municipal foi enfático: “Essa é uma atitude que ultrapassa os limites da moralidade e chega ao campo da ausência de caráter”.

A crise envolvendo os precatórios dos professores se agrava, evidenciando um jogo político que, ao que tudo indica, deixa como principais vítimas aqueles que mais necessitam, os educadores. Resta saber como essa história irá se desenrolar nos próximos dias.

Por: Fábio Negriny / DRT 3307

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