No último episódio de desrespeito às normas de trânsito, um flagrante registrado chama a atenção para a falta de comprometimento da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) e a 3º Ciretran de Feira de Santana. Um veículo da SMT foi flagrado obstruindo uma rampa de passagem exclusiva para pessoas com deficiência física (PCD) dentro da 3º Ciretran de Feira de Santana.
A ironia não passa despercebida, o DETRAN, destinado a resolver questões relacionadas ao trânsito, viu-se envolvido em uma situação que vai contra os princípios que deveria promover. O antigo ditado “Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço” parece se encaixar perfeitamente nesse contexto.
A 3º Circunscrição Regional de Trânsito (3º Ciretran) e a SMT, responsáveis pela fiscalização e organização do trânsito na cidade de Feira de Santana, deveriam dar o exemplo. No entanto, o flagrante mostra que a falta de respeito chegou a um extremo preocupante, especialmente quando se trata do acesso de pessoas com deficiência física.
A rampa bloqueada não apenas representa uma infração flagrante, mas também destaca a necessidade urgente de conscientização e responsabilidade por parte dos órgãos responsáveis pelo trânsito na cidade. A acessibilidade é um direito fundamental para todos os cidadãos, e obstruir uma rampa para PCD dentro do próprio DETRAN é um exemplo negativo que não pode ser ignorado ou tratado fazendo vistas grossas.
A sociedade espera que os órgãos responsáveis tomem medidas rápidas e eficazes para corrigir situações como estas. É obrigação que a SMT e a 3º Ciretran zelem pela aplicação das leis de trânsito e, acima de tudo, respeitem os direitos das pessoas com deficiência física. Afinal, a construção de uma cidade mais inclusiva começa com o exemplo dado por aqueles encarregados de zelar pelo cumprimento das normas que regem o trânsito.
A população espera as explicações por parte do coordenador da 3º Ciretran de Feira de Santana, e do Superintendente Municipal de Trânsito, referente ao ocorrido.