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Boticário Mocorvo: A rua onde a desordem virou rotina

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 No centro de Feira de Santana, entre clínicas, comércios e milhares de transeuntes, o que se vê é uma cena de desordem escancarada, onde a lei virou figurante e o bom senso foi atropelado literalmente.

Não é de hoje que essa rua virou ponto de reclamação. Há mais de uma década, moradores, motoristas e pedestres convivem com um ambiente que desafia qualquer lógica de organização urbana. A rua é estreita, e ainda assim virou zona de guerra entre carros e pessoas. O passeio, que deveria ser seguro para o pedestre, agora é pista de estacionamento e depósito de mercadoria.

E o que fazem os comerciantes? Em vez de respeitarem o espaço público, estendem seus domínios até a calçada. Vendem, armazenam, entulham. Quem caminha precisa se espremer entre sacos, caixas e carros. Muitos idosos que buscam atendimento médico nas clínicas da região se veem obrigados a descer do passeio e andar na pista, dividindo espaço com carros, motos e caminhões. É desumano. É perigoso. E parece que ninguém enxerga.

Estacionar na calçada é infração grave. Está lá no artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro. Multa, remoção, pontos na carteira. A lei é clara, Carros sobem na calçada como se fosse normal. E é justamente esse o problema, virou normal. A desordem não choca mais, porque se acomodou no cotidiano.

A sensação é de que a Rua Boticário Mocorvo não há controle de trânsito, não há padronização de calçadas, não há fiscalização efetiva. Cada um faz do jeito que quer.  Feira de Santana, com toda sua importância econômica e histórica. A rua Boticário Mocorvo virou símbolo de desordem, onde se transforma uma rua num campo de batalha, onde o cidadão perde seu espaço e a vergonha ganhar espaço.

Por: Fábio Negriny / DRT 3307

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