É de conhecimento da maioria que, para alguns políticos conquistarem um mandato obtido por meio do voto, é uma verdadeira guerra. E só pode entrar nessa batalha quem tem perfil próprio para a briga, ou, em outras palavras, quem tem jogo de cintura. Além disso, como diz o ditado, ele não pode ser ingênuo. Do contrário, entrar nessa briga só leva chumbo grosso.
Certamente, a partir desta ideia, podemos entender a afirmação de que o político faz acordo com ‘’deus’’ e com o Diabo, em nome, sobretudo, da governabilidade e do desejo pelo poder. Política, muitas vezes, é conhecida como a arte da negociação e também da ingratidão. É a arte que só o político entende e, se não entender, as consequências são por todos conhecidas.
Uma coisa é fazer acordos políticos para governar bem. Outra, bem diferente, é fazer promessas, muitas vezes milagrosas, para conquistar o voto do eleitor e depois não cumprir nem mesmo as mais simples, o que não deixa de ser um “estelionato eleitoral”. Em Feira de Santana, há veteranos políticos que outrora cuspiam até na cruz e, atualmente, têm até se ajoelhado nos púlpitos e altares das igrejas, mesmo contrariando sua vontade.
Muitos desses políticos, que anteriormente declaravam em viva voz que cristãos (protestantes ou católicos) não deveriam se envolver em política, hoje estão associados a profissionais especializados em ludibriar (ORCRIM) cristãos alheios, no intuito de aumentar seu nicho de eleitores desinformados. Em momentos como esse, repletos de promessas exacerbadas, lembre-se: “Laranja madura na beira da estrada ou está bichada ou tem moribundo no pé.” Promover eventos religiosos, fazer café da manhã para líderes religiosos, reunir cantores religiosos para dizer que é um dos colaboradores e apoiadores dessas pessoas que professam a fé em Jesus não garante que a intenção é fazer algo importante para o reino de Deus. Lembre-se que Lúcifer (o Diabo) era alguém que gozava de autoridade, privilégios e regalias concedidos por Deus. No entanto, Lúcifer se rebelou contra Deus, desejando ser semelhante ao Criador (Isaías 14:13-14), sendo a primeira criatura na qual se originou o pensamento competitivo.
Tomem cuidado, feirenses, porque nem todos que vivem em Israel são israelitas. A aparência pode enganar, e é fundamental estar atento às verdadeiras intenções por trás das palavras e ações de alguns políticos.
Por: Fábio Negriny / DRT 3307