Enquanto o Brasil enfrenta uma série de desafios relevantes, desde a crise econômica entre outros, a Ministra da Cultura, Margareth Menezes, parece mais preocupada em promover a adoção de uma linguagem neutra do que abordar questões de maior urgência. Em uma polêmica medida anunciada como parte do novo Plano Nacional de Cultura, a ministra defende a inclusão de uma agenda desnecessária no Congresso Nacional.
A proposta em questão está querendo obrigar estudantes, educadores e gestores a receberem “formação para uso da linguagem neutra”. Sob essa ordem, termos como “todos” e “todas” seriam substituídos por “todes”, enquanto “menino” e “menina” dariam lugar a “menine”. Enquanto isso, o país enfrenta desafios muito mais urgentes, desde a crise sanitária até o desemprego em massa.
Apesar da Ministra Margareth Menezes afirmar que essa medida é essencial para o novo Plano Nacional de Cultura, é difícil entender como a adoção da linguagem neutra pode ser considerada uma prioridade em uma situação nacional onde questões como saúde, educação e segurança estão em estado de crise.
A proposta agora será submetida à análise da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. No entanto, é importante ressaltar que no final do ano passado, o presidente desta comissão, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), conseguiu aprovar a proibição da “linguagem neutra” em órgãos públicos. Isso demonstra uma clara divisão de opiniões sobre a relevância e a viabilidade dessa medida.
Em um momento em que o Brasil enfrenta desafios tão urgentes, é fundamental que os líderes governamentais concentrem seus esforços e recursos em questões que realmente impactam a vida dos cidadãos. Enquanto a linguagem neutra pode ter seu espaço em discussões culturais e acadêmicas, priorizá-la sobre outras pautas cruciais é, no mínimo, preocupante.
Por: Fábio Negriny / DRT 3307