Deputados baianos lideram gastos com passagens aéreas: Antônio Brito e Jorge Solla no centro da polêmica

Política
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O alto valor gasto por Jorge Solla e Antônio Brito com passagens aéreas certamente levanta questões sobre a utilização dos recursos públicos por parte dos deputados federais baianos. Embora seja legal dentro dos parâmetros da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), a moralidade desses gastos é questionável para muitos cidadãos.

Afinal, os parlamentares são eleitos para representar os interesses da população e utilizar os recursos públicos de forma responsável e eficiente. Quando grandes quantias são destinadas a despesas como passagens aéreas, especialmente em um período de apenas quatro meses, é natural que isso gere questionamentos sobre a necessidade e justificativa desses gastos.

Além das passagens, é importante considerar também os demais itens custeados pela CEAP, como aluguel de escritório, alimentação, aluguel de carro, combustível, entre outros. A transparência desses gastos, disponibilizada pelo Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, é fundamental para que a população possa avaliar e fiscalizar o uso dos recursos públicos por parte de seus representantes.

O deputado federal Jorge Solla (PT) lidera o ranking de gastos com passagens aéreas, tendo utilizado R$ 43 mil em viagens aéreas em apenas quatro meses.

Em seguida, o deputado Antônio Brito, do PSD, aparece com um montante de R$ 35,9 mil gastos em passagens aéreas no mesmo período.

Esses valores são significativos e chamam a atenção, especialmente quando consideramos o curto período de tempo em que foram gastos. Essas cifras, embora dentro dos limites legais da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), suscitam discussões sobre a necessidade e a justificativa desses gastos, assim como a adequação dos mesmos aos interesses e necessidades da população que esses deputados representam.

Nesse sentido, é fundamental que os parlamentares estejam atentos não apenas à legalidade, mas também à ética e responsabilidade no uso desses recursos, garantindo que estejam verdadeiramente a serviço do interesse público e em consonância com as necessidades da sociedade que representam.

Por: Fábio Negriny

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