Em uma entrevista exclusiva concedida ao programa Boa Tarde Bahia, na Band News, o deputado estadual Luciano Araújo, presidente estadual do partido Solidariedade, reafirmou a continuidade da pré-candidatura do suplente de deputado estadual Pastor Tom à prefeitura da cidade de Feira de Santana.
Durante a entrevista, Luciano Araújo esclareceu que o partido Solidariedade, em uma reunião do conselho político com a presença de diversos presidentes estaduais de diferentes partidos, decidiu apoiar o pré-candidato do governo, Geraldo Júnior, para a disputa pela prefeitura da capital do estado. Nesse mesmo contexto, o governador Jerônimo Rodrigues sugeriu que o Solidariedade apoiasse o candidato do PT em Feira de Santana e queria que fosse anunciada a decisão naquele dia.
No entanto, Luciano Araújo destacou sua posição contrária a esse apoio imediato, argumentando que em Feira de Santana o Solidariedade obteve uma votação expressiva, e os dois primeiros suplentes do partido, Pastor Tom e Carlos Geilson, são da cidade. Ele enfatizou a importância de uma discussão interna para definir o apoio político e o espaço que o partido teria nessa aliança, ressaltando que não poderia declarar apoio ao candidato do PT sem antes consultar as principais lideranças do Solidariedade em Feira de Santana, incluindo o Pastor Tom, presidente municipal do partido.
Luciano Araujo revelou que o deputado federal Zé Neto tem buscado constantemente contato, porém, devido ao período de carnaval, não foi possível discutir assuntos políticos. Ele assegurou que em breve será agendado um encontro com o pré-candidato para uma conversa mais detalhada. Entretanto, há uma preocupação em relação ao comportamento de Zé Neto, que parece assumir que o Solidariedade já está alinhado com sua candidatura, especialmente no que diz respeito ao assédio político constante ao ex-deputado Pastor Tom.
A situação se torna ainda mais intrigante com a suposta indicação do ex-vereador Roberto Tourinho, pelo PSB, como vice na chapa de Zé Neto. Isso levanta a questão: o que o PT tem a oferecer para garantir o apoio dos ex-deputados Pastor Tom e Carlos Geilson? A incerteza paira sobre a negociação política e resta aguardar os desdobramentos dessa partilha de apoio.