Lula se recusa a reconhecer erro em Declarações controversas sobre Israel

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Nesta segunda-feira (19/02), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), pronunciou-se sobre as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que comparou as mortes de palestinos em Gaza ao Holocausto. Alckmin ressaltou a postura pacifista do Brasil, enfatizando que o país não possui litígios e promove a paz. “O Brasil é um país que não tem litígio com ninguém e é promotor de paz. O que se quer é que se busque, se acelere, e aí a tarefa da ONU e dos organismos multilaterais, buscar um entendimento para que se poupe a vida de crianças”, declarou o vice-presidente.

No entanto, muitos brasileiros aguardam que o presidente Luiz Inácio reconheça seus equívocos e emita um pedido de desculpas ao governo e ao povo de Israel. Este gesto não seria um sinal de fraqueza, mas sim de honradez. Contudo, Lula demonstra não aceitar que tenha cometido algum erro em suas afirmações, o que mantém a população brasileira apreensiva em relação às consequências para as relações entre o Brasil e Israel.

As redes sociais têm sido palco de diversos protestos e manifestações a respeito do assunto. A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) divulgou uma nota condenando veementemente as declarações do presidente Lula. “É de uma maldade sem fim”, diz trecho da nota. “Condenamos mais uma colocação infeliz do presidente e esperamos que o Itamaraty, que tanto nos orgulhou na história, com sua posição isenta e equilibrada, volte a ser digno de elogios”, acrescenta a federação.

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